quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Trabalhadores de Duque de Caxias sofrem com o aumento do desemprego

Vizinha à capital, Duque de Caxias amarga os efeitos da crise e vê seus trabalhadores sofrerem na fila do desemprego. De acordo com os dados mais atualizados do Caged, a cidade perdeu, em abril, 556 vagas de trabalho com carteira assinada. No ano passado, o município, historicamente uma “cidade dormitório”, ficou em segundo lugar no ranking das cidades fluminenses que mais perderam postos de trabalho formal: foram 14 mil vagas a menos, atrás apenas da cidade do Rio, que perdeu 142.480 postos.

Na cidade, não é difícil ver os sintomas da crise. O comércio, antes forte, fechou dezenas de lojas, que hoje é retrato da dificuldade do município em reverter a crise financeira. Para além dos problemas causados pela falência do Estado, a prefeitura teve importante contribuição para a atual situação. A gestão anterior, do prefeito Alexandre Cardoso (PSB), segundo o atual prefeito Washington Reis (PMDB) deixou de investir no município e não conseguiu manter em dia a folha de pagamento dos servidores, o que afetou diretamente a economia local.
Se olharmos pra estatística, o comércio foi um dos setores que mais demitiu. Foi uma recessão muito forte, acentuada pela crise do Estado, que deixou de investir, assim como a prefeitura de Caxias. Assim, nós sabemos que muitas lojas fecharam as portas. Ainda esse ano, sabemos que muitos varejistas ainda querem demitir, porque a recessão ainda é forte. Ninguém compra muito, logo, não tem muito lucro no comércio, que não tem como segurar funcionários ou contratar — explica Alexandre Pereira de Souza Netto — vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Duque de Caxias.

Fonte: extra.globo.com

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